sexta-feira, 16 de março de 2012

Primeiro poema a um filho

Primeiro poema a um filho 

Eduardo, filho sensível
Canta, dança e atua
Corajoso guerreiro
Agarra a paz que é sua

Sorri como uma criança
A tal criança vindoura
P´ra nos ensinar andança
Na nova estrada duradoura

A estrela que olhamos
Ao retomar histórias
Fantásticas que já contamos
Pai e filho personagens de aventuras e glórias 

Companheiro, malandro, moleque
Que em meu coração mexe e mora
Como o ipê amarelo, o tatu
E o periquito que adora

Chocolates que nos unem
Na dança do pode, não pode
Bola de meia e de gude,
Música que nos acode

Guerreiros, sim, ficam bravos
Garotos, sim, compartilham
Me ensina, filho, me ensina
Que meu coração é partido

É partido pela vida
Que só agora é minha
Briga, meu nobre guerreiro
Luta por sua sina

Que serei seu companheiro
Admiro sua graça divina
Pressinto seu paradeiro
Como um dos que ilumina

Nenhum comentário:

Postar um comentário