sexta-feira, 23 de março de 2012

O PRESENTE, SEMPRE...

O PRESENTE, SEMPRE...

Te devo um poema...
Daqueles profundos.
Das cavas do mundo,
 Pra que valha a pena.


Te devo, Luiz, 
Pela luz em minha vida.
Um ano atrás
Foi nova partida.

Te devo um escrito,
Respeitoso, em rito,
Que pague com juros
Seu Haikai bendito.

Te devo palavras,
Te devo fonemas,
Que mandem às favas
Maçantes esquemas.

Te devo estrofes,
Um cordel bonito,
Que soe e ressoe,
Energia em grito.

Sua essência não mente, poeta-empresário
O das mãos de ouro
Transmutas palavras
As torna em tesouro

O rio, sim, muda, poeta-empresário
A vida da gente, em essência, bem sabes
É sempre e toda
Um aniversário
Em 20 e 21 de março de 2012, relendo LIMIAR
e buscando a Lua na noite paulistana

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